Aqui nesse espaço divido com você as experiências que tenho na cozinha. Jornalista e cozinheira por paixão conta e risco, espero ajudar e ser ajudada por quem gosta de se arriscar nas panelas assim como eu! Espero você aqui sempre! Seja bem vinda(o)!
Simples e perfeito. Eu estava procurando uma receita de torta de pão de forma quando descobri essa receita no site Tudo Gostoso. Seguindo a tendência da última receita vou postar aqui essa delícia, que é muito fácil de fazer, além de ser diferente. Aliás, também é muito divertido fazer esse pão. Pode ser servido no café da manhã ou no lanche. Fiz hoje no lanche.
Pra fazer esse pão para uma pessoa você vai precisar de apenas:
1 ovo
1 fatia de pão de forma (se preferir pode ser integral)
2 colheres de café de manteiga
Sal e pimenta do reino à gosto
Mão na massa:
Bom, pra fazer esse pão você vai precisar de uma frigideira, eu usei uma de tamanho médio, mas pode ser pequena também. Prepare os ingredientes ao lado do fogão pra não correr o risco de queimar o pão. É super simples. Primeiro você vai precisar tirar um círculo do meio do pão. Eu usei o fundo de um copo. Em seguida ligue o fogo em chama média e coloque uma colher de café de manteiga no centro da frigideira. Quando a manteiga tiver derretido coloque o pão e logo em seguida quebre o ovo no centro do círculo do pão. Nessa hora você pode aumentar o fogo da chama e acrescente sal e pimenta do reino. Espere o pão ser torrado embaixo, vai checando com uma espátula. Quando estiver do seu gosto (eu prefiro bem torradinho), pegue mais uma colherzinha de café de manteiga, vire o pão e antes de deitá-lo de novo na frigideira coloque a manteiga para untar o fundo novamente. Coloque o pão e deixe torrar ao seu gosto o outro lado e fim!!!
Simples e fácil assim o pão está pronto.
Queridas, estou tentando melhorar as fotos, se alguém tiver alguma dica por favor me enviem!!!
Gente, recebi uma receita muiiito gostosa de uma querida que acompanha o blog. A Bia mora em Piracicaba e foi ela também que fez os convites do meu casamento. Lindos!! Ela me enviou uma receita fácil fácil, mas uma combinação que não dá pra imaginar que vai resultar em uma explosão de sabor!!!
Quando li a receita, confesso que achei que ia faltar algum ingrediente, tipo um presunto parma, algo assim. Mas quando fiz e provei, amei. Simplismente uma delícia. Não falta absolutamente nada. Qualquer um pode fazer essa receita em casa. Fiz hoje, agorinha mesmo. O André estava chegando em casa e num piscar de olhos lá se foi o tostado.
Aqui ao lado uma fotinha da Bia, a nossa cozinheira de hoje!!
Tostado da Bia ( receita de Gabriela Martinoli)
Ingredientes:
12 fatias de pão de miga branco ou pão de forma sem casca
300 gr de quejo ementhal ralado grosso
50g de manteiga
2 colheres de chá de açúcar
Sal e pimenta do reino
300 g de cebolas fatiadas
2 colheres de sopa de vinho branco
Tomilho Fresco
Preparo:
Em uma panela, em fogo baixo, derreta a manteiga e acrescente as cebolas. Tampe e deixe que murchem bem. Destampe a panela, acrescente o açúcar, sal e pimenta e ainda em fogo baixo deixe que sequem e caramelizem ligeiramente. Acrescente o vinho e deixe secar. Retire do fogo e deixe esfriar.
Monte cada sanduíche distribuindo em uma fatia de pão 50g de queijo ementhal, uma colher de sopa cheia de cebolas caramelizadas e salpique com tomilho fresco. Cobra com a outra fatia.
Leve a uma chapa ou sanduicheira para tostar dos dois lados, pressionando contantemente com uma espátula. Sirva partido ao meio ou em quadros pequenos com aperitivo.
Há algum tempo que quero usar o pistache em algum prato em que ele seja o personagem principal. Essa espécie de noz tem origem no Oriente Médio, cultivado em regiões do alto deserto, principalmente no Irã, que é o maior produtor até hoje. Pra se ter idéia, a primeira safra de pistache destinada ao mercado foi colhida em 1976, não tem muito tempo. Essa noz tem muito valor. A árvore de pistache leva de sete a 10 anos para dar frutos e precisa de frio. Por isso, o pistache deve ser considerado mais do que um simples aperitivo da cerveja.
Pesquisando receitas com pistache percebi que a crosta em pistache é bem comum em cordeiro. Mas eu queria fazer frango. Não encontrei nada relacionando frango e pistache. Resolvi então criar uma receita própria a partir do já criado crosta em cordeiro.
Pra isso, usei dois peitos de frango sem osso e bem limpos. Antes de tudo, eu os temperei com tempero pronto e deixei marinando. Cuidado nessa hora, eu usei bem pouco, de um jeito que achei que ia ficar sem sal. Isso é importante pra poder destacar sempre o pistache.
Em seguida tirei a primeira casca de 200 g de pistache e retirei também uma película meio marronzinha que ele tem. Dessa forma ele fica bem verdinho. Dá um pouco de trabalho e a casca é um pouco dura então precisa de uma faquinha. Depois disso dei uma quebrada no pistache com o mixer. Mas dá pra fazer isso com um pilão também. Para empanar os pedaços de peito de frango peguei duas colheres de geléia de damasco, coloquei duas colheres de água e levei ao microondas por 20 segundos.
Fiz da seguinte forma: passei o pedaço de frango na geléia (não importa se ainda estiver um pouco quente) e sem seguida passei no pistache. Pra cada pedaço é necessário lavar e secar as mãos para o pistache não grudar nas mãos. Depois de empanar todos, coloquei em um refratário com o fundo levemente salpicado de azeite. Por cima dos filés, no meio de cada pedaço, coloquei o restante da geléia de damasco. Fiquei preocupada se o frango ia ficar seco ou assar por forma e não por dentro. Fique atenta (o), o forno deve estar a 180 graus, não mais que isso e pode colocar a travessa na parte de cima.
Quando o frango já estava a uns 10 minutos no forno, coloquei um pouco de vinho branco, repeti isso mais umas 3 vezes, sempre de 10 em 10 minutos. O tempo de forno depende de cada marca e tamanho, mas é uma média de 30 a 40 minutos. O pistache fica levemente dourado.
Quando o frango estiver quase pronto, uns 15 minutos antes, já comece a preparar o risoto. Eu quis um risoto leve, de sabor fresco para acompanhar o frango que já possui um sabor marcante. Escolhi então um risoto de agrião. Usei 4 xícaras de arroz, um maço de agrião, 200 g de queijo parmesão e manteiga. Ferva 1 litro de água com 2 caldos de legumes derretidos. Esquente em uma panela funda duas colheres de azeite, acrescente o arroz e dê uma leve fritada, de uns 2 minutinhos. Acrescente meio copo de vinho branco seco. Assim que o vinho evaporar coloque meio copo do caldo de legumes. A quantidade certa de água por vez é até quase cobrir o arroz. Lembrando que o arroz arbóreo, próprio para risoto, não precisa ser lavado, pois assim o amido dele é conservado o que contribui com sua cremosidade.
Eu coloquei água umas 4 vezes, mas é preciso ir experimentando até sentir o arroz al dente. Quando chegar a esse ponto, desligue o fogo, acrescente duas colheres de manteiga, o agrião picado grosseiramente e o queijo parmesão ralado. Misture tudo com muito cuidado e tampe a panela. Deixe assim por 5 minutos e sirva imediatamente em seguida. Risoto frio ou requentado não presta.
Molho para o Frango
No final, na hora de servir fiz um molho de queijo para servir junto com o frango. Peguei um potinho de creme de queijo ementhal da Polenguinho, adicionei 1/3 de xícara de leite e duas colheres de nata. Engrossei esse caldo até se transformar em um creme consistente. Coloquei por cima do frango delicadamente.
Ontem resolvei fazer bracciola. O nome muito chique na verdade esconde uma receita simples, fácil de fazer e muito gostosa. Aqui em Goiás chamam de bife à rolle. Em outros lugares aportuguesaram a bracciola, de origem italiana, para brajola. Ela é tão comum nos lares brasileiros, que também tem gente que chama apenas de rolinho de carne.
O segredo que aprendi, fiz ontem pela primeira vez, foi usar a panela de pressão. No açougue perguntei a melhor carne para fazer a bracciola. Me indicaram cochão mole, mas resolvi fazer com alcatra. Tem que pedir para o açougueiro não retalhar o bife, já que você vai usá-lo pra enrolar.
Usei seis bifes de alcatra sem nenhuma gordura. Abri a geladeira e vi que tinha vagem, cenoura, que é um ingrediente básico da receita, um pedaço de bacon defumado e cebola. Temperei os bifes com sal. Aliás, comprei o sal light aqui pra casa. Gostei bastante, além da comida a conciência fica mais leve também. Então... teperei os bifes e fui cortar os ingredientes. Cortei duas cenouras pequenas em tiras, cortei cebolas em tiras mais grossas, cortei um pedaço de bacon e as vagens tirei só as pontinhas. Coloquei uma a duas tiras de cenoura, dois pedaços de vagem, bacon e cebola em cada bife, enrolei e prendi com palito de dente.
O restante dos ingredientes eu piquei grosseiramente pra poder fazer parte do molho. Coloquei um pouco de azeite no fundo de uma panela grande, dourei as bracciolas dos dois lados e acrescentei uma lata de molho de tomates pelados e o restante dos legumes picados.
Daí vou contar minha experiência, assim ninguém mais erra. Coloquei água para cozinhar até quase cobrir todas as bracciolas. Ficou no fogo alto até secar a água por uma hora mais ou menos. Quando fui ver a carne estava dura. Então faça o seguinte: coloque diretamente na panela de pressão por mais ou menos 30 minutos depois que pegar pressão. Desligue, verifique, se não estiver bem macia, quase desmanchando, coloque mais água e volte para o fogo.
No fim, a água evaporou e o molho ficou bem concentrado. Ficou uma delícia. No almoço usei arroz branco com bastante cebola para acompanhar. Minha filha comeu com arroz e feijão. Já no jantar comi uma bracciola com salada.
Se você gostou desse post deixe seu comentário, se não gostou também, rs! Se tiver alguma sugestão do que eu poderia cozinhar envie um email.
Ultimamente ando bem light. Mas nada que afete o sabor da comida, aliás, pode até realçar porque nesses casos evito sal e uso muitas ervas. Comida mais light as vezes exige um pouco mais de tempo, coisa que não ando tendo ultimamente. Fora isso tenho que fazer duas comidas diferentes todos os dias porque minha filhinha tem que comer uma comida mais reforçada.
Outro dia fiz esse salmão. Queria alguma coisa prática, rapida, saborosa e...light! Então fiz o seguinte, peguei uma travessa, reguei o fundo com um pouco de azeite (aliás até meu feijão com arroz parece ser mediterrâneo de tanto azeito que uso), coloquei aspargos no fundo e por cima coloquei tomatinhos pequenininhos, cebola e orégano, formando uma espécie de cama para a posta do salmão. Antes disso, eu já havia temperado o salmão com sal, um pouquinho de limão e ervas secas como sálvia e manjericão. Daí foi só colocar no forno por uns 30 minutos. Mas atenção, para o salmão não ficar seco, de 10 em 10 minutos reguei ele com suco de laranja. Funcionou e ficou uma delícia.
Para acompanhar fiz um arroz, porque era almoço, mas se for fazer no jantar pode dispensar.
Pois é, aqui onde moramos, Jataí, interior de Goiás, não tem restaurante japonês. Mas até que eu entendo, não tem vôo por aqui e para o peixe fresco precisa vir de Goiânia, que fica a 300 km de Jataí, 4 horas de viagem porque é pista simples.
Uma peixaria de Jataí resolveu trazer um peixe resfriado que dá pra comer cru. Resolvi então fazer sushi. Há algum tempo comprei o tempero do arroz, alga, a pimenta, em um supermercado de Goiânia. Fui me arriscar e pra isso nada melhor que uma cobaia. Liguei pra minha amiga Marina: "Olha, não tem jeito, vem jantar aqui em casa que vou fazer sushi".
*Ingredientes para 3 xícaras de arroz (shari)
- arroz japonês
- 4 colheres de vinagre especial para sushi
- 2 colheres de saquê
- 4 colheres rasas de açúcar
- 2 colheres rasas de chá de sal
O gosto especial do sushi vem do arroz, que é temperado especialmente para acompanhar o peixe cru. É preciso lavar o arroz, mas sem esfregar, só fazendo círculos com os dedos. Lave até a água ficar transparente. Na última lavada deixe o arroz descansar na água por 30 minutos. Depois disso, coloque o arroz em uma panela e cubra com água dois dedos acima do arroz. Ferva em fogo baixo até quase secar. Desligue o fogo e deixe descansar tampado por uns 15 minutos.
Enquanto aguarda, coloque em uma panela o vinagre, açúcar, saquê e sal. Leve ao fogo alto até derreter o açúcar. Em seguida retire o arroz e coloque em uma vasilha e acrescente aos poucos o tempero. Mechendo devagar. Esfrie para fazer o sushi.
* Outros ingredientes
Eu também tinha alga, wasabi (é a pimenta, ele vem em pó e é só misturar água, achei muito prático) e a esteirinha. Também usei maionese e cebolinha verde.
* Fazendo sushi
Infelizmente não vou poder dar a receita de como fazer, rsr. Mas fazer o sushi com a esteirinha não é tão difícil, mas percebi que exige prática. Meu terceiro temaki ficou bemmm melhor que o primeiro. Também desperdicei algumas algas, rs.. Mas aqui embaixo vou colocar a dica básica do sushi que foi a que segui no youtube.
O mais legal disso tudo é a diversão de tentar fazer alguma coisa que nunca se fez. É uma comida diferente, milenar e que existe prática e até cálculo pra sua execução. No fim até que saiu uma comidinha, mas bem amadora, rs. Também acho que o peixe poderia estar melhor. Por isso, duas coisas são básicas. O arroz bem feito e um peixe de boa qualidade.
Fiz o curso básico no site do sushiman http://www.robertomoriya.com.br/ . Ele é de Piracicaba e pelo que vi, dá curso todo sábado.
Outro dia fui comprar grão de bico e vi um saquinho de canjica. Eu me lembro de comer canjica quando criança. O André nem se lembra de já ter comido canjica. Só que a canjica é meio calórica, pois a maioria das pessoas coloca leite condensado pra adoçar. O que fica uma maravilha, lógico!
Mas resolvi adaptar a receita para uma versão mais light. No começo errei a dosagem de adoçante e tive que colocar mais depois. O resultado dessa adaptação que eu fiz vocês conferem aqui.
*Canjica light
- meio pacote de canjica branca
- 1 litro de leite desnatado
- adoçante líquido
- 1 xícara de açúcar mascavo
- 1 vidro de leite de coco light
- canela em pó
Gente, primeiro tem que deixar a canjica de molho na água de um dia para o outro. No outro dia de manhã ou na hora do almoço coloque a canjica em uma panela de pressão, junto com 1 litro de leite e 1 xícara de açúcar mascavo. Eu deixei cozinhando por uns 20 minutos depois que pegou pressão, começou a fazer o barulhinho da panela. Daí você abre pra conferir se está macia. Se não estiver, volte para o fogo e deixe mais uns 15 minutos. Quando a canjica estiver cozida, abra a panela e acrescente 1 vidro de leite de côco light e 40 gotas de adoçante líquido. Volte a panela para o fogo e deixe na pressão por mais uns 10 minutos. Desligue e veja se ela está cremosa. Se não, deixe mais um pouco no fogo, mas sem ser na pressão pra não correr o risco de queimar.
No fim acrescentei canela já na panela que foi pra geladeira. Ela é super prática. Dá pra comer quente ou gelada. Se quiser quente pode esquentar no microondas. E a canela fica ao gosto de cada um.
A canjica é um produto 100% brasileiro e surgiu da necessidade de variações do milho para a alimentação. Para mulheres grávidas diz a lenda que ajuda a aumentar o leite. Entre suas variações as mais consumidas são as que agregam leite condensado, amendoim ou vinho.
Voltar de um feriado não é nada fácil. Sem ajudante então é um completo caos. Se é que existe um meio caos. Depois de pensar em todas as soluções possíveis e até nas impossíveis, como por exemplo eu mecher o nariz como a Feiticeira e tudo ficar arrumado, tive que incorporar a "neide".
Liguei o cronômetro, ou melhor, coloquei o DVD da Turma do Mickey para a Manuela assistir e sai correndo, pois eu teria 40 minutos antes dela ir pra escolinha para arrumar alguma coisa, preparar o almoço dela e arrumar a mochila.
Duas horas depois deixei a Manu na escolinha e segui direto para o supermercado. Fui com uma pequena lista, onde eu tinha que comprar, principalmente, feijão. Quando eu estava na sessão de massas, com aqueles pacotes todos, molhos e mais molhos, lembrei que a nova ajudante viria pra uma entrevista em casa as 14h. Saí correndo, paguei a conta, entrei no carro e segui pra casa. Percebi que a cidade aqui tem muito semáforo pra pouco carro e um centro bem encolhido para o tanto de gente querendo estacionar por ali.
Apressada apertei o acelerador para avançar pelo segundo sinal sem parar, mas tive que frear quando um casal que atravessava a rua com seu filho teve a mesma idéia. Virei à esquerda e estacionada do do lado direito da rua notei uma gordinha de calça marrom usando capacete vermelho tentando com dificuldade subir em sua moto honda.
Hoje estava realmente cansada e quando me dei conta estava dirigindo toda largada, sem cinto, com um pé no acelerador e o outro dobrado quase em cima do banco. Sorte que não precisei passar marcha hoje. Quando me peguei pensando nisso eu automaticamente ou inconscientemente ajeitei a postura no banco e parei em outro semáforo.
Malditos semáforos. Devem ter uns 10 na cidade toda. Mas esse caminho do supermercado até em casa passa por pelo menos 6 deles. Distraída esperando o sinal abrir não deu pra deixar de reparar em uma anã de calça azul tipo Restart e chinela havaiana laranja cruzando a faixa de pedestre. Estilosa. O semáforo abriu e eu continuei subindo a avenida, sim, porque o supermercado fica a uns 9 km de casa e Jataí fica em uma montanha praticamente o supermercado lá embaixo e a casa aqui em cima.
Duas ruas antes de casa observei um loja nova dessas de som pra carro: Maxi Sound alguma coisa e dentro um fiat 47 branco. ????? Enfim, cheguei a conclusão de que existe gosto pra tudo. Desci mais uma rua e passei pela casa branca de esquina, com fachada cara de clínica onde outro dia uma mulher com muito laquê no cabelo jogava água na calçada com um tamanco salto agulha. Virei a direita, abri o portão e entrei em casa.
Abri o porta malas e forcei um pouco para pegar todas as sacolas de uma só vez, mas por fim não deu certo porque tive que voltar meio caminho pra fechar a porta porque não tinha conseguido com tantas sacolas na mão. Morrendo de fome peguei um atum light que estava aberto na geladeira, duas fatias de ricota, 3 colheres de azeite, orégano e um pouco de sal. Misturei tudo para comer com torrada. Quando coloquei no prato a ajudante chegou para a entrevista.
Foi tudo muito bem explicado e quando ela ia embora entreguei seu óculos que ela já ia esquecendo, marrom, parecido com um que gostei em uma loja de Ribeirão uma vez, mas não levei porque era muito caro. Ela saiu. Peguei meu prato, uma lata de chá branco e sentei na sala para almoçar. Quase três da tarde. Pensei em assitir cilada, mas já tinha terminado de comer e voltei ao batente. Lavei roupa, lavei louça, estendi cama, catei brinquedo e mais brinquedos do chão. Perdi a drenagem e pensei em colocar o feijão para cozinhar pro jantar da Manuela. Ferro é muito importante para crianças.
Abri as sacolas, essas benditas sacolas que nunca abrem no supermercado e a gente nunca sabe se molha o dedo na língua ou se luta com elas. As sacolas que tinham coisas para guardar na geladeira já haviam sido esvaziadas.
Abri uma sacola, e nada. Tinha mais atum. Abri outra e nada. E mais duas e por fim a última. Torcendo quase como em final de copa para o feijão estar ali. Não estava. ESQUECI O FEIJÃO!
Obs: A trilha sonora do meu carro ultimamente é Joss Stone. Uma delícia de som. Lembra Janis Joplin que amo desde pequena, só que mais suave.
Esse prato é bem rápido de fazer e muito gostoso. Aliás, durante a semana preciso fazer esses pratos porque a Manuela não deixa eu ficar longe dela por muito tempo e quase de cinco em cinco minutos aparece pedindo colo. Aliás, que eu amo dar, apesar de doer um pouco as costas depois. Faz um tempinho que eu não posto nada. O engraçado é que eu até faço comida, mas as vezes não sobra tempo pra separar as fotos e postar aqui. E enfim, as vezes dá preguiça mesmo, rs.
O André (meu maridão) adora carne seca desfiada. E não me lembro de fazer pra ele. Foi a primeira vez. Como eu tinha o dever de fazer a primeira vez dele ser inesquecível, caprichei. Na carne seca. Pois bem, nada de muitos ingredientes. O simples as vezes é melhor.
Comprei um pacote de carne seca já salgada. Só que ela vem muito salgada. Pra quem tiver tempo é mais fácil colocar a carne de molho na água e trocar a água umas 3 vezes. Por último pode deixar ela de uma noite pra outra. Mas, como quase todo o sempre, eu não tinha muito tempo e também não lembrei de por de molho ontem.
Coloque a carne na panela de pressão com bastante água. Depois de uns 20 minutos tire a pressão e troque de água. Daí deixe cozinhar por mais uns 40 minutos. É bom que a carne fique bem molinha. Depois disso, tire da pressão, deixe esfriar e desfie. É muito fácil desfiar, só precisa de um garfo.
Em seguida, pra temperar, piquei duas cebolas em rodelas finas, metade de um pimentão pequeno vermelho e metade amarelo. Usei mais 1 colheres de sopa de manteiga. Pegue uma panela, coloque no fogo e derreta a manteiga. Quando derreter acrescente a cebola e deixe fritar um pouco, coloque umas 15 azeitonas verdes picadas também, se você gostar. Em seguida adicione a carne desfiada e depois de uns 2 minutos coloque meio copo de água. Espere a água secar e pornto. Pode servir.
Pra acompanhar fiz uma farofa com banana que amo.
*Receita da farofa pra acompanhar
Derreta duas colheres de manteiga em uma frigideira. Frite uma cebola grande cortada em fatias até ficar dourada. Pegue duas colheres de carne desfiada, pique mais um pouco e coloque para dar uma fritadinha também, junto com a cebola. Em seguida coloque duas bananas pratas picadas (pode usar banana maçã também). Por fim acrecente a farinha. Umas 4 colheres de sopa. Usei farinha de mandioca. Mas fica uma delícia também com aquelas farofas prontas.