sexta-feira, 17 de junho de 2011

Não Deve ser Coincidência



De repente ouvi uma música. Aquela música. Trilha sonora do filme Closer – Perto Demais, de 2005. No elenco nada mais, nada menos que Julia Roberts, Jude Law, Natalie Portman e Clive Owen. Um dos filmes mais sinceros que já vi sobre o amor. Só a música principal do filme já te faz refletir, “The Blower’s Daughter” de Damien Rice. A música é tão linda que ganhou uma versão nacional com Ana Carolina e um nome novo, “É Isso Aí”. Assim como o filme, a música é muito sincera e romântica e inspiradora e linda como todo amor deve ser, ai ai...
O amor pra mim pode ser traduzido como um encontro de almas. É quando se está junto há um mês, quando na verdade parecem dez anos. É quase não precisar falar e apenas ser compreendido. Mas o amor também é trabalho, é construção de convivência, do equilíbrio em caminhar junto do outro.
Não acredito que existam diferentes tipos de amor. O amor que destrói, que tem ciúmes, que machuca, castiga e magôa, simplesmente não é amor, é qualquer outra coisa menos amor. Pode ser egoísmo, doença, auto-piedade. Que tipo de amor você tem procurado? Aonde tem procurado?
Chega a ser engraçado como escuto de diversas amigas que o amor surgiu em suas vidas quando menos esperavam. Não deve ser coincidência. Comigo também foi assim. Deve ser porque quando não estamos preparados para ele, somos nós mesmos, desarmados, muitas vezes desarrumados, não pensamos no que vamos falar, literalmente deixamos acontecer.
Quase no fim desse texto já começo a pensar que possam existir diferentes tipos de amor. Amor de um final de semana, quando vivido intensamente, não deixa de ser amor. Aquele amor repentino, fora dos padrões sociais, arrebatador, que te deixa com frio na barriga também é um tipo de amor. Mas por fim, todos é Amor.
Para o amor acontecer, não procure por ele. Ele não tem endereço, tamanho ou cor de cabelo. Pode ser totalmente o contrário do que sempre buscou em sua vida. Quando ele aparecer você vai sentir, e nessa hora, somente nessa hora, é o momento de agir, se desarmar e deixar que ele tome conta de você e da sua vida. Nesse mês dos namorados, espero que o Amor encontre cada coração vazio e preencha-o com o que nós podemos dar de melhor: respeito, crescimento, companheirismo, unidade, carinho, união, admiração, colaboração, ou simplesmente Amor.
Escrevi esse texto ouvindo a música que comentei no início dele. Durante quatro repetições consegui terminá-lo e sugiro a você que leia essa crônica ouvindo a mesma música. As palavras vão falar diferentes.

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