quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Meu dia com patê de atum e Joss Stone!

Voltar de um feriado não é nada fácil. Sem ajudante então é um completo caos. Se é que existe um meio caos. Depois de pensar em todas as soluções possíveis e até nas impossíveis, como por exemplo eu mecher o nariz como a Feiticeira e tudo ficar arrumado, tive que incorporar a "neide".
Liguei o cronômetro, ou melhor, coloquei o DVD da Turma do Mickey para a Manuela assistir e sai correndo, pois eu teria 40 minutos antes dela ir pra escolinha para arrumar alguma coisa, preparar o almoço dela e arrumar a mochila.
Duas horas depois deixei a Manu na escolinha e segui direto para o supermercado. Fui com uma pequena lista, onde eu tinha que comprar, principalmente, feijão. Quando eu estava na sessão de massas, com aqueles pacotes todos, molhos e mais molhos, lembrei que a nova ajudante viria pra uma entrevista em casa as 14h. Saí correndo, paguei a conta, entrei no carro e segui pra casa. Percebi que a cidade aqui tem muito semáforo pra pouco carro e um centro bem encolhido para o tanto de gente querendo estacionar por ali.
Apressada apertei o acelerador para avançar pelo segundo sinal sem parar, mas tive que frear quando um casal que atravessava a rua com seu filho teve a mesma idéia. Virei à esquerda e estacionada do do lado direito da rua notei uma gordinha de calça marrom usando capacete vermelho tentando com dificuldade subir em sua moto honda.
Hoje estava realmente cansada e quando me dei conta estava dirigindo toda largada, sem cinto, com um pé no acelerador e o outro dobrado quase em cima do banco. Sorte que não precisei passar marcha hoje. Quando me peguei pensando nisso eu automaticamente ou inconscientemente ajeitei a postura no banco e parei em outro semáforo.
Malditos semáforos. Devem ter uns 10 na cidade toda. Mas esse caminho do supermercado até em casa passa por pelo menos 6 deles. Distraída esperando o sinal abrir não deu pra deixar de reparar em uma anã de calça azul tipo Restart e chinela havaiana laranja cruzando a faixa de pedestre. Estilosa. O semáforo abriu e eu continuei subindo a avenida, sim, porque o supermercado fica a uns 9 km de casa e Jataí fica em uma montanha praticamente o supermercado lá embaixo e a casa aqui em cima.
Duas ruas antes de casa observei um loja nova dessas de som pra carro: Maxi Sound alguma coisa e dentro um fiat 47 branco. ????? Enfim, cheguei a conclusão de que existe gosto pra tudo. Desci mais uma rua e passei pela casa branca de esquina, com fachada cara de clínica onde outro dia uma mulher com muito laquê no cabelo jogava água na calçada com um tamanco salto agulha. Virei a direita, abri o portão e entrei em casa.
Abri o porta malas e forcei um pouco para pegar todas as sacolas de uma só vez, mas por fim não deu certo porque tive que voltar meio caminho pra fechar a porta porque não tinha conseguido com tantas sacolas na mão. Morrendo de fome peguei um atum light que estava aberto na geladeira, duas fatias de ricota, 3 colheres de azeite, orégano e um pouco de sal. Misturei tudo para comer com torrada. Quando coloquei no prato a ajudante chegou para a entrevista.
Foi tudo muito bem explicado e quando ela ia embora entreguei seu óculos que ela já ia esquecendo, marrom, parecido com um que gostei em uma loja de Ribeirão uma vez, mas não levei porque era muito caro. Ela saiu. Peguei meu prato, uma lata de chá branco e sentei na sala para almoçar. Quase três da tarde. Pensei em assitir cilada, mas já tinha terminado de comer e voltei ao batente. Lavei roupa, lavei louça, estendi cama, catei brinquedo e mais brinquedos do chão. Perdi a drenagem e pensei em colocar o feijão para cozinhar pro jantar da Manuela. Ferro é muito importante para crianças.
Abri as sacolas, essas benditas sacolas que nunca abrem no supermercado e a gente nunca sabe se molha o dedo na língua ou se luta com elas. As sacolas que tinham coisas para guardar na geladeira já haviam sido esvaziadas.
Abri uma sacola, e nada. Tinha mais atum. Abri outra e nada. E mais duas e por fim a última. Torcendo quase como em final de copa para o feijão estar ali. Não estava. ESQUECI O FEIJÃO!

Obs: A trilha sonora do meu carro ultimamente é Joss Stone. Uma delícia de som. Lembra Janis Joplin que amo desde pequena, só que mais suave.

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